sábado, 27 de dezembro de 2014

O que são sonhos?

O que são sonhos? 
Claro que são aquelas imagens que aparecem quando estamos dormindo e ficamos putos quando acordamos no clímax do acontecimento ou aliviados quando o sonho é ruim, ou seja, um pesadelo.
Também são aquelas gostosuras recheadas que tem nas padarias.
Porém, o que eu quero abordar são os sonhos de vida. São desejos que gostaríamos que se tornassem realidade. Isto é meio óbvio, não? 

domingo, 21 de dezembro de 2014

O último guardanapo - Fim



Depois de ter conhecido uma mulher muito agradável no almoço, Clóvis vai até o correio e posta, sem remetente, o envelope endereçado à Morgana contendo o guardanapo escrito. Ele sai do correio sem conseguir esconder o sorriso e sem deixar de pensar no almoço que foi realmente atípico.
– É! Foi divertido – pensa ele.
No dia do aniversário da Morgana, Clóvis fica esperando um telefonema de agradecimento pela mensagem escrita no guardanapo, mas nada. À noite, ao pegar o dinheiro para pagar a pizza que tinha pedido, ele vê o cartão de Lúcia e sorri.
– Se ela me deu o cartão, é para eu ligar. Quem sabe algumas palavras dela me animarão um pouco. Ela disse que o marido não é ciumento, portanto ele não vai ligar para uma nova amizade.
– Alô!
– Lúcia? É Clóvis.
– Clóvis? Ahhhhh sim, o menino romântico do guardanapo.

domingo, 14 de dezembro de 2014

O último guardanapo II



Morgana, ao passar pela portaria, recebe sua correspondência e um envelope em particular chama mais atenção do que os outros. É branco sem remetente, conteúdo macio.  Chegando ao seu apartamento, coloca tudo em cima da mesa e abre o envelope especial que continha apenas um guardanapo com os dizeres:

“Oi
Se eu tivesse um pedido, desejaria iniciar tudo de novo para corrigir os erros, perdoar e ser perdoado.
Parabéns!
Bjs.
Clóvis”

domingo, 7 de dezembro de 2014

Peregrinação da nota


Esta história aconteceu com o Carlito que é conhecido do primo da ex-namorada do noivo da tia do pai da prima da namorada do dono do cachorro que vai à pet da amiga da irmã do meu amigo, mas é baseada em fatos.
Certa vez, Carlito precisou vender um imóvel que tinha adquirido em um plano tipo consórcio.  Ele foi contemplado com o apartamento, mas o financiamento continuou ativo. Como o valor da prestação ficou alto e ele não tinha interesse em manter o apartamento, resolveu vender.
Foi difícil. Passou nove meses até que apareceu um interessado com a proposta de um carro e mais um valor em dinheiro.
Apesar de que ele estava trocando um bem por outro, a proposta era justa.  O carro em questão era mais novo do que o seu e ainda poderia vender com mais facilidade do que o apartamento. Então, aceitou.