Shortinho, Sim ou Não?

Esta semana explodiu nacionalmente a polêmica do “vai ter shortinho, sim”, cuja iniciativa do movimento é de um grupo de alunas, de 13 a 17 anos, do Colégio Anchieta da rede Jesuíta de Educação, uma escola tradicional e das mais antigas de Porto Alegre.

            Eu sempre tive um posicionamento forte de que não é porque a mulher está vestida com roupas provocantes é que deva ser alvo de ofensas ou ataques físicos. Entretanto, também acho que ela deve ter noção de evitar se vestir assim para frequentar locais não favoráveis. E não me entendam mal, pois como eu já disse, a minha opinião é forte neste sentido, pois por mais que use roupa sensual ou sexy, a mulher não pode, em hipótese alguma, ser tocada a não ser que queira, mas para que arriscar? 

Não é a mesma coisa uma mulher estar em supermercado ou uma praça do que tomar um ônibus lotado. O direito dela é o mesmo, mas o risco é diferente.

Fazendo uma analogia... Eu tenho todo o direito de andar a pé pelas ruas de São Paulo de madrugada. Eu não mereço ser assaltado por isto, mas para que vou arriscar? Se bem que em São Paulo – risos – deixa para lá.

Voltando as meninas... Sei que vai ter gente que vai me condenar, mas eu acho que elas têm que se preocupar em estudar.

Não sou contra nem a favor do shortinho, mas se o colégio tem regulamento é necessário respeitar. E o “a gente tem o direito de usar a roupa que a gente quiser” não é bem assim.

A regra da escola diz que as alunas devem vestir blusa de manga, calça, bermuda, vestido ou saia na altura do joelho. Não vejo nada de absurdo, o que me faz pensar que esta história de shortinho é capricho.

Eu sempre fui a favor do uniforme. Como o nome está dizendo deixa todo mundo nivelado evitando o famoso desfile de modas, além de identificar o aluno fora do colégio.

Eu estudei em uma época onde as regras eram muito rígidas. As vezes, até um exagero. Porém, o que aconteceu de uns anos para cá? O ensino ficou enfraquecido, professores começaram a ser agredidos e as escolas ficaram mais caras. Liberdade tem que ter limites e o ensino prioridade.

Os alunos têm todo o direito de lutar por aquilo que acreditam ser justo, mas, por favor, sejam coerentes e priorizem o conhecimento.

Vestida ou pelada a mulher deve ser respeitada SIM, mas não confundam respeito com regras escolares.